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Comunicação e Imprensa

Conselho de Responsabilidade Social e Cidadania realiza reunião

 
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O Conselho de Responsabilidade Social e Cidadania da FIERGS realizou reunião-almoço com seus Conselheiros e convidados no dia 14 de julho, na Fábrica da Celulose Riograndense CMPC, em Guaíba.
 
O Coordenador do Conselho de Responsabilidade Social e Cidadania da FIERGS, Jorge Luiz Buneder iniciou os trabalhos se referindo ao encerramento da primeira Gestão do Presidente da FIERGS e a participação dos Conselheiros nos Bancos Sociais “Hoje é um dia especial para nós porque é o encerramento dos três anos da primeira administração do Presidente da FIERGS, Heitor José Müller e reconhecimento a todos vocês Conselheiros que fazem parte do nosso dia-a-dia, são nossos parceiros, batalhadores e nos dão todo o apoio necessário para alcançarmos os nossos objetivos. Tivemos um triênio excelente e crescimentos expressivos, tanto nas atividades do Banco de Alimentos, quanto da nossa Fundação, e isso é fruto do esforço de todos” disse.
 
Buneder apresentou os resultados dos diversos Bancos Sociais e deu ênfase à área da saúde, apresentando os novos planos para o Banco de Pele Dr. Roberto Corrêa Chem, instalado na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Atualmente o Banco de Pele não consegue cobrir a demanda de pele necessária para queimados do Rio Grande do Sul e Brasil, mas uma nova solução está sendo pensada, conforme relatou Jorge Buneder  “No acidente de Santa Maria, recebemos pele de diversos países. Nessa oportunidade recebemos também membranas amnióticas para serem utilizadas como pele nos queimados, o que foi uma novidade para nós, pois não sabíamos que em outros países a utilização da membrana amniótica para esse fim ocorre há anos. Somente na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, nascem aproximadamente 300 crianças por mês, e poderíamos utilizar essas membranas ao invés de colocarmos no lixo. Cada vinte membranas amnióticas equivalem a captação de pele de um adulto, pele ainda difícil de ser adquirida devido a dificuldade e preconceito com relação à doação de órgãos. Estamos com o pedido de aprovação da Resolução na Anvisa,  para que possamos também usar a membrana no Brasil”.
 
Na ocasião foi realizada uma homenagem ao presidente da Celulose Riograndese Walter Lídio Nunes, anfitrião do evento. Paulo Renê Bernhard, Diretor Superintendente da Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais falou sobre a participação de Walter Nunes no desenvolvimento do Banco de Alimentos “Walter foi àquela pessoa que fez com que o nosso Banco de Alimentos progredisse. Temos um orgulho muito grande desse Banco e para demonstrar esse carinho entregamos uma comenda do Banco de Alimentos em nome de todos os membros do nosso Conselho de Cidadania” disse.
 
Após a reunião-almoço, foi realizada visitação para conhecer a expansão da fábrica. A Celulose Riograndense anunciou que até 2015 serão investidos mais de R$ 5 bilhões na expansão de sua fábrica. Divididos em três grandes áreas: Industrial, Florestal e Infra-estrutura, o projeto irá aumentar em mais de três vezes a capacidade de produção da unidade. Hoje, a empresa possui 214 mil hectares de terras, dos quais 81 mil são destinados à preservação ambiental. 
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A Celulose Riograndense, parte do grupo CMPC, é uma empresa gaúcha presente no mercado internacional de celulose de fibra curta de eucalipto. Ela conta com uma fábrica no município de Guaíba que ocupa hoje uma área de 106 hectares e investe no cultivo de florestas como fonte de suprimento de matéria-prima sustentável, a fim de produzir riquezas para o estado do Rio Grande do Sul e seus cidadãos. 
 
A nova fábrica demandará contratação de empresas locais, gerando mais desenvolvimento, negócios, impostos, empregos e melhores condições de vida em toda a região. Mais de 7 mil postos de trabalho diretos serão gerados e 17.100 indiretos até 2015, quando a planta entrará em atividade. Posteriormente serão criados mais 2.500 empregos diretos.
 
Além do investimento na obra, a expansão vai gerar, durante a fase de construção, R$ 102 milhões de recolhimento de ICMs para o Estado. Com a entrada em funcionamento, a geração anual de divisas será da ordem de R$ 1,4 bilhão. Atualmente, a fábrica de Guaíba produz 450 mil toneladas de celulose por ano. Com a ampliação, passará a 1.750 toneladas por ano e 100% da produção comercializada. 
 
A expansão trará inúmeros benefícios, alavancando a cadeia produtiva com o incentivo participativo para as empresas locais, criando condições para que essas ampliem sua participação de mercado, aprimorando seus processos e modernizando seus parques fabris, ajudando no crescimento e desenvolvimento do Estado como um todo.