Ocorreu de 15 a 17 de outubro, o “Congresso Internacional de Responsabilidade Social Empresarial”, no Teatro do Sesi, em Porto Alegre. Realizado pela FIERGS, SESI-RS, GEREX, e Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais, apoiados pelo Programa Al-Invest, o evento teve como intuito contribuir para o atual contexto mercadológico através de uma discussão para a incorporação de preceitos éticos e sociais, propondo disseminar e fortalecer o caminho da gestão socialmente responsável, com um olhar especial para as micro, pequenas e médias empresas, tendo em vista ser este o porte da maioria das empresas do País.
Com o tema “A Responsabilidade Social Empresarial Como Diferencial Competitivo de Mercado” o Congresso Internacional de Responsabilidade Social Empresarial, trouxe importantes palestrantes da área, tais como: Ladislau Dowbor, professor titular da PUC de São Paulo e consultor de diversas agências das Nações Unidas; Ricardo Voltolini, Jornalista e um dos primeiros consultores em sustentabilidade empresarial do Brasil; Jorge Parente Frota Júnior, Diretor da Confederação Nacional da Indústria e Presidente do Conselho de Responsabilidade Social desta entidade; Felipe Lira, vice-presidente da Forum Empresa; entre tantas outras significativas personalidades.
No Painel “A Tecnologia Social na Prática” o Industrial e Coordenador do Conselho de Responsabilidade e Cidadania da FIERGS, Jorge Luiz Buneder, destacou a inovadora metodologia na área de Responsabilidade Social Empresarial desenvolvida na Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais, que hoje se tornou referência no País. Destacou ainda que a representabilidade da Federação serviu para arregimentar as lideranças e forças vivas da sociedade para o desenvolvimento das atividades de cada um dos Bancos Sociais.
O evento foi encerrado pelo filósofo e educador, Bernardo Toro, que afirmou que para ser sustentável, uma sociedade precisa ser totalizante, isto é, para todos. O colombiano destacou que a educação pode ser um mecanismo de transformação social. "É necessário uma educação pública forte, onde os filhos dos empregados frequentem a mesma escola dos filhos dos patrões", salientou. Ele acredita que seja necessária uma integração entre Estado, empresas e sociedade civil. "A sociedade civil tem poder de legitimar o Estado e as empresas", lembrou.
06/11/12